Faculdade de Motricidade Humana

O Dia Nacional da Biomecânica é uma iniciativa internacional que se iniciou nos Estados Unidos da América e que pretende alterar esta realidade, dando a conhecer aos alunos do ensino secundário a Biomecânica, como ciência e como potencial área de formação e de carreira.

Para atingir este objetivo, o Laboratório de Biomecânica e Morfologia Funcional, em conjunto com outros laboratórios de Biomecânica por todo o mundo, convida os alunos a experimentarem alguns dos equipamentos que são regularmente utilizados na Biomecânica.

Para mais informações sobre a origem do Dia Nacional de Biomecânica e a sua celebração por todo o mundo, veja aqui

Esta linha de investigação explora o desenvolvimento e integração de novas metodologias e tecnologias laboratoriais para o estudo dos fatores biomecânicos e morfológicos determinantes para o estudo quantitativo do movimento humano nos contextos: Clínico, Desportivo, do Exercício para promoção da saúde e Ergonómico.

Numa segunda componente usa a modelação computacional em Biomecânica para a criação de modelos músculo esqueléticos que permitem estabelecer as relações causais entre os parâmetros de movimento e morfológicos e dessa permitem estimar as cargas internas aplicadas ao complexo músculo tendinoso, estruturas esqueléticas assim com às estruturas articulares.

Estes modelos possibilitam também o desenvolvimento de simulações computacionais permitindo estimar a sensibilidade do sistema músculo-esquelético a alterações das diferentes componentes do sistema ou do envolvimento.

O programa de investigação do Laboratório de Biomecânica e Morfologia Funcional desenvolve-se em três pilares, que se integram mutuamente.

O primeiro prende-se com o desenvolvimento de metodologias de análise de movimento e de avaliação in vivo das propriedades mecânicas fundamentais dos tecidos biológicos e a integração das variáveis biomecânicas obtidas em modelos computacionais (in Silico) que têm potencial de estimativa de cargas internas no sistema músculo-esquelético e capacidade de simulação biomecânica.

O segundo traduz-se pela aplicação prática dos modelos e métodos atrás referidos para o estudo dos fatores biomecânicos determinantes da performance desportiva, da determinação dos mecanismos de lesão desportiva e da sua prevenção bem como a determinação das condições de retorno ao treino e à competição.

O terceiro pilar corresponde à utilização de metodologias indiretas de avaliação e monitorização da carga mecânicas associadas ao desenho e supervisão de programas de intervenção tendentes a otimizar a funcionalidade motora e qualidade de vida de populações específicas.